A corrida para o FIFA World Player of the Player deverá ser, muito provavelmente, a três. Kaká, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo partem como favoritos para o prémio e dos restantes nomes da pré-selecção de 30 apenas um parece poder chegar perto: Didier Drogba. Pela última época e pelo que fez que no passado.
Nos três favoritos há um denominador comum: a juventude. O que é uma excelente notícia para o futebol. Parece-me claro que qualquer um deles merece ganhar o prémio. No Milan e pelo Brasil, no Barça e pela Argentina e no Manchester United e por Portugal encantaram os adeptos com muita coisa boa durante o ano.
O que é estranho é a presença de alguns nomes entre os 30 melhores. Riquelme foi afastado no Villarreal, e teve de regressar à Argentina para ser feliz e brilhar depois na Copa América, Henry passou muito tempo lesionado, mas sobretudo Carlos Tévez, Rafael Márquez e Lilian Thuram não parecem ter feito o suficiente para justificar a sua presença na lista.
Por outro lado, Francesco Totti, com uma grande época na Roma vice-campeã de Itália, Zlatan Ibrahimovic, figura central do campeão Inter, o goleador do Valência David Villa e o melhor lateral da temporada, o brasileiro Daniel Alves do Sevilha vencedor da Taça UEFA, ficaram de fora. Não se percebe bem quais foram os critérios, mas mais uma vez parece que a FIFA se deixou seduzir pelo peso dos nomes.