Boas notícias para os portugueses com a taxa de inflação a abrandar para os 3,6 por cento no mês de setembro, retomando o ciclo de abrandamento, depois da ligeira subida no mês de agosto, segundo revelou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

«A variação homóloga do IPC [índice de Preços no Consumidor] foi de 3,6 por cento em setembro de 2023, taxa inferior em 0,1 pontos percentuais à registada no mês anterior. Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada a 29 de setembro», indica o gabinete de estatística.

Depois de um ciclo de abrandamento por nove meses consecutivos, a inflação voltou a subir em agosto, para 3,7 por cento, devido ao aumento dos combustíveis, mas os últimos dados do INE apontam para uma nova desaceleração da subida dos preços.

«Em setembro, nas classes com maiores contribuições positivas para a variação homóloga do IPC, destaca-se a dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas», indica ainda o INE.

A inflação subjacente, que exclui a energia e os produtos alimentares não transformados, também voltou a abrandar, neste caso, pelo oitavo mês consecutivo, caindo de 4,5 para 4,1 por cento no mês de setembro. É deste indicador que resulta a chamada «inflação crítica», que permite ao Banco Central Europeu medir o nível de contágio da subida dos preços nos diferentes produtos do cabaz de compras.

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