No total, apenas nove vezes o piloto que liderava a classificação na última prova deixou de ser campeão. Quando a discussão foi apenas entre dois, como sucede com Lewis Hamilton, inglês da McLaren, e Felipe Massa, brasileiro da Ferrari, a sorte só sorriu ao perseguidor em 1976 (James Hunt bateu Niki Lauda), 1997 (Villeneuve passou Schumacher) e 1999 (Mika Hakkinen foi melhor que Eddie Irvine). Para trás, ficaram 12 campeonatos discutidos a dois até ao fim, com a vitória a sorrir ao líder: a história, neste aspecto, está do lado de Hamilton.
Na luta a três, a história é diferente: quase sempre venceu quem estava a perseguir o líder do mundial. Em nove vezes que o título se disputou no derradeiro Grande Prémio, o líder perdeu seis. A última, como se sabe, foi na temporada passada, com Kimmi Raikkonen a aproveitar o «deslize» de Hamilton no Brasil.
Já o primeiro campeonato de Fórmula 1, em 1950, foi decidido assim, com três concorrentes a lutarem até ao último Grande Prémio pelo título mundial. Ganhou Nino Farina, deixando para trás Juan Manuel Fangio e Luigi Fagioli.
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