Já depois do anúncio oficial da Fórmula 1 e da FIA, a GPDA (Grand Prix Drivers’ Association), a associação dos pilotos da F1, emitiu um comunicado a pronunciar-se sobre a realização do Grande Prémio da Arábia Saudita.

Na nota divulgada, os pilotos assumem que «ontem [sexta-feira] foi um dia difícil e stressante» e reconhecem que foi «difícil continuar totalmente focado e afastar as preocupações humanas naturais» depois de perceberem o ataque que se verificou a uma refinaria perto do circuito de Jeddah.

«Por isso, tivemos uma longa discussão entre nós, com os nossos chefes de equipa e com as pessoas mais experientes que dirigem o nosso desporto. (…) Depois de ouvirmos não só os responsáveis da Fórmula 1, mas também os ministros do governo saudita que explicaram como as medidas de seguranças estavam elevadas ao máximo, ficou decidido que faríamos o treino e a qualificação de hoje [sábado] e a corrida de amanhã», lê-se depois.

A terminar, o organismo presidido por Sebastian Vettel e George Russell afirma que espera que este Grande Prémio «seja lembrado como uma boa corrida e não pelo incidente que se registou» na sexta-feira.

Refira-se que na sexta-feira, um míssil disparado pelos Houthis, movimento rebelde do Iemen que está em conflito com a Arábia Saudita, provocou um incêndio de grandes dimensões num depósito de petróleo perto do local do circuito.