Sebastian Vettel já tinha vincado a sua posição quanto à guerra na Ucrânia e garantiu que não iria correr em Sochi, mesmo que a Fórmula 1 realizasse o Grande Prémio. O piloto alemão assumiu que nem todos «se atrevem a dar opinião» sobre o conflito.

«Não sou indiferente a isso, muito pelo contrário. Acho que há certas questões sobre as quais não se pode ficar calado», afirmou Vettel, em declarações reproduzidas pela Motorsport.

O piloto da Aston Martin admitiu ainda que a situação em solo ucraniano o tem afetado psicologicamente.

«É uma sensação estranha até mesmo sair da cama quando começas o dia com a notícia, te motivares quando sabes que estão a acontecer coisas que são muito mais importantes. Pessoas inocentes já estão a morrer», disse.

«Não acho que haja um lado vencedor nesse tipo de coisas. [É um] choque absoluto, e acho que a consequência é muito clara», acrescentou.

Vettel assume o desejo de que «tudo se acalme». «Algumas pessoas parecem estar possuídas pela loucura. Elas têm a sua própria verdade e a sua própria realidade. Que outros tenham que sofrer por isso e ser punidos com as suas vidas, é algo que não faz sentido.»

Depois de ter comunicado que seria impossível realizar o Grande Prémio da Rússia nas «atuais circunstâncias», a Fórmula 1 informou ter terminado o contrato com os promotores do evento, que vigorava até 2025.