Uma marcha silenciosa foi a forma de protesto escolhida pelos adeptos do PSG, antes do jogo deste domingo, com o Nantes, para recordar a morte de um companheiro de claque, baleado por um polícia, na quinta-feira, após o jogo com o Hapoel Tel Avive, a contar para a Taça UEFA.
A manifestação, autorizada pela polícia, decorreu nas imediações do estádio La Beaujoire, e reuniu cerca de 200 torcedores da equipa da capital. A vítima mortal do incidente, Julien Quemener, tinha 25 anos e foi atingido pelas balas disparadas por um agente das forças de segurança. Segundo vários relatos de testemunhas, o polícia disparou para dispersar uma multidão que, alegadamente, perseguia um adepto da equipa israelita. Quemener era membro da claque Boulogne Boys, com reputação de ligações à extrema-direita. O polícia alegou ter disparado em legítima defesa, não tendo sido acusado pela investigação.
O incidente foi o ponto mais negro de uma semana acidentada para o PSG, que com duas derrotas consecutivas vê o treinador Guy Lacombe cada vez mais contestado e na linha de mira. O antigo internacional brasileiro Raí tem sido apontado como provável sucessor de Lacombe.