Depois de eliminar a Bélgica (2-1), a seleção feminina de Portugal tem agora pela frente a Islândia, no play-off de acesso ao Mundial de 2023. O selecionador Francisco Neto destacou que o duelo desta segunda ronda, em Paços de Ferreira, vai ser decidido nos detalhes.

«A equipa está com muita vontade neste momento para um jogo que espero competitivo e equilibrado e que será decidido nos pormenores. Temos de estar ao mais alto nível para defrontar uma Islândia muito forte», afirmou o técnico.

As adversárias estão no 14.º lugar do ranking, enquanto Portugal é 27.º, mas o selecionador luso acredita que «sendo um play-off, é um jogo de 50/50»

«A Islândia tem mais experiência nestas grandes competições, é uma equipa que está há muito tempo a jogar ao mais alto nível e tem jogadoras muito experientes. Mas nós temos vindo a fazer o nosso trajeto, expondo as nossas jogadoras a grandes jogos internacionais para as preparar para este momento», realçou.

Francisco Neto estabeleceu ainda as diferenças entre a Bélgica e as islandesas.

«Será importante o controlo emocional, num jogo que tem de ficar decidido neste dia. A grande diferença para a Bélgica é que a Islândia tem um jogo mais vertical, físico e direto. Sentem-se confortáveis sem bola, gostam de procurar as suas avançadas, e apostam muito nas bolas paradas», analisou.

A partida entre Portugal e Islândia está agendada para as 18h00 desta terça-feira.

Para o apuramento direto, a equipa lusa tem de estar entre as duas melhores equipas deste play-off Europeu, onde também se jogam o Suíça-País de Gales (18h00) e o Escócia-Irlanda (20h00), na terça-feira.

Além de obrigatoriamente vencer as islandesas, a equipa das quinas precisa que a Suíça perca, ou que a Escócia vença, mas com uma diferença de golos inferior à de Portugal.

Caso isto não aconteça, a equipa nacional, vencendo a Islândia, ainda tem uma outra via para se apurar para o Mundial, através de um playoff intercontinental, que ditará as últimas três vagas, com China Taipé, Tailândia, Camarões, Senegal, Papua Nova Guiné, Haiti, Panamá, Chile e Paraguai.