Jardel é sinónimo de golo. Isso já não é novidade. Na temporada que terminou este domingo, o avançado do Sporting somou 42 aos 130 apontados com a camisola do F.C. Porto. Já vão em 172 no Campeonato, um máximo ainda distante do Top dos cinco futebolistas com mais golos apontados. É que Peyroteo lidera com 330 golos em jogos, Eusébio vem logo a seguir com 319 golos em 313, Fernando Gomes é o terceiro com 318/405, a quarta posição é ocupada por José Águas com 290/281 e no quinto lugar apresenta-se Nené com 262 jogos em 421 jogos. Mas o registo do ponta-de-lança não deixa de ser impressionante. Entretanto, esta segunda-feira à tarde, Luiz Felipe Scolari divulga os 23 convocados para o Campeonato do Mundo.

O futebolista que chegou do Grémio para o F.C. Porto em 1996/97 tem uma média de 1,1 golo por jogo no campeonato nacional e já marcou 223 desde que enveredou pelo futebol profissional, no Vasco da Gama. No Brasil e na Turquia, o goleador apontou 51 golos, mas é em Portugal que se dá melhor. Jardel realizou a sua melhor época de sempre em Alvalade e apontou, esta temporada, cinco por cento dos golos marcados na I Liga.

Mário Jardel somou a sua quinta vitória no troféu dos melhores marcadores, igualando Peyroteo e José Águas. À frente no «ranking» está Eusébio, com sete e Fernando Gomes, com seis. O avançado do Sporting quebrou ainda um ciclo vitorioso do F.C. Porto neste prémio, que começou em 1995/96 em Domingos, continuou com ele mesmo de 1996/97 a 1999/2000 e terminou em Pena, na época 2000/01.

O número 16 dos «leões» marcou, esta temporada, golos a todas as equipas da I Liga. Paços de Ferreira, União de Leiria e Varzim foram aquelas que mais sofreram com o seu instinto goleador. Jardel marcou por quatro vezes a essas equipas. Vitória de Setúbal, Farense, Marítimo, Alverca, Sp. Braga e... Benfica, clube com o qual chegou a ter um contrato-promessa assinado, vêm logo a seguir. Santa Clara, Gil Vicente, Boavista e F.C. Porto só sofreram um golo apontado por «Supermário».

Jardel ficou a quatro golos do recorde de Yazalde (46), conseguido em 1973/74, e igualou Eusébio na segunda posição. O brasileiro conquistou a segunda bota de ouro, troféu para o melhor marcador europeu, da sua carreira.

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