A FIFA fez questão de elogiar as infraestruturas do Canadá para o Mundial de futebol feminino do próximo ano, após visitar as seis cidades-sede, apesar das recentes críticas das jogadoras e inclusive de uma queixa, apresentada por elas, pelo facto de a prova se jogar em relvados artificiais.

A queixa foi apresentada pelas futebolistas no passado dia 2 na organização dos Direitos Humanos de Ontário contra a FIFA e a Associação de Futebol do Canadá. No fundo, as atletas pretendem ter os mesmos direitos dos homens, ao poder jogar em relva.

Segundo a responsável pelas competições femininas da FIFA, Tatjana Haenni, «o Canadá está no bom caminho. Inspecionámos os seis estádios e estamos satisfeitos com a preparação do Canadá», garante.

Segundo a FIFA, a visita permitiu que tanto o organismo como o Comité Organizador tenham confirmado as exigências previstas para as instalações, os trajetos das equipas até aos estádios e os aspetos de segurança no campeonato.

Os elogios da organização que rege o futebol internacional às instalações aconteceram antes de uma delegação do Tribunal de Direitos Humanos de Ontário fazer uma visita aos estádios, esta semana, no seguimento da queixa apresentada por 40 jogadoras, a qual evoca a existência de uma discriminação de género.

A lista de queixosas inclui a atual Bola de Ouro feminina, a alemã Nadine Angerer, a norte-americana Abby Wambach, vencedora do mesmo prémio em 2012, assim como internacionais de Austrália, Brasil, França, Japão, México, Coreia do Sul e Espanha.