João Loureiro vai recandidatar-se à presidência do Boavista, nas eleições que estão marcadas para dia 29, e afirmou como três ideias essenciais para o próximo mandato de três anos: «consolidação, renovação e crescimento sustentado do clube».

O presidente dos axadrezados deixou em aberto a possibilidade de o clube aliar-se «parceiro estratégico» para que o Boavista volte ao seu «lugar histórico de quarto grande clube de futebol»

O dirigente disse que já «houve contactos» nesse sentido, em declarações à agência Lusa, e que «a entrada de um parceiro, que deverá ser internacional, será para liquidar passivo e permitir ter outros horizontes desportivos», que o Boavista não pode ter neste momento, com o clube e a SAD muito condicionados por problemas financeiros.

Boavista baixou passivo para metade
Relativamente às contas, João Loureiro disse que os três últimos anos foram «bastante positivos», visto que em 2012, quando voltou a ser eleito presidente «havia uma forte possibilidade do Boavista falir».

«O passivo do grupo Boavista [clube e SAD] baixou para cerca de metade. Era de quase 65 milhões de euros e neste momento andará pelos 30 milhões. O da SAD era de 32 milhões e, por força de negociações, do aumento de capital e dos pagamentos que já fizemos, rondará nesta altura os 21 milhões», frisou o presidente, revelando ainda que clube e SAD pagam 130 mil euros por mês aos seus credores.

«A redução global do passivo de cerca de 45 milhões de euros», realça João Loureiro, que vai a votos com o intuito de consolidar o «alicerce mínimo de sustentação para o futuro».