Rui Patrício defende que Portugal deverá dar um passo de cada vez e estabelecer objetivos a cada obstáculo ultrapassado. O guarda-redes foi confrontado com um estudo feito por matemáticos, que aponta que Portugal tem apenas um por cento de possibilidades de vencer o Mundial, atendendo aos resultados dos últimos anos. «Isso diz-lhe alguma coisa», perguntaram. «Não, porque eu também não percebo muito de matemática», respondeu bem-disposto, acrescentando: «O mais importante é focarmo-nos no que temos de fazer, mais nada. Não controlamos o que vem de fora. Só temos de dar o nosso máximo.»

«Não vamos passar para o segundo degrau sem passar pelo primeiro», apontou Rui Patrício, em relação às metas da Seleção Nacional. «O mais importante é passar a fase de grupos, depois logo se vê», acrescentou.

Portugal está no grupo G, com a Alemanha, o Gana e os Estados Unidos. Qual é o adversário mais difícil? «São três adversários completamente diferentes e vão ser jogos diferentes, mas o mais importante é estarmos bem para os três encontros, trabalharmos bem e prepará-los bem. Quando for o jogo temos de fazer o nosso melhor.»

Fala-se muito na importância de ganhar o primeiro encontro e um jornalista recordou Rui Patrício de que Portugal se estreou no Euro-2012 com a Alemanha. O facto de as equipas já se terem cruzado e não terem mudado muito, pode ter benefícios? «O primeiro jogo é muito importante. Pode dar fôlego para o que resta da fase de grupos. Em 2012, mesmo perdendo, conseguimos dar a volta. Por isso, o mais importante é, aconteça o que acontecer, nunca desistir e estarmos sempre focados em cada jogo.»

Patrício contorna a questão quando lhe perguntam se preferia outro adversário: «Não escolhemos seleções para jogar. É este o calendário que temos, por isso, vamos para cada jogo com o intuito de ganhar e fazer o nosso melhor.»