Foi em apoteose que os adeptos portistas receberam a equipa do F.C. Porto. Após longas horas de espera, os jogadores e a equipa técnica subiram ao relvado para um dos momentos mais esperados da noite.
O Estádio das Antas recebeu cerca de 30 mil pessoas, que não arredaram pé enquanto não viram a Taça UEFA (a que faltava no museu «azul e branco») nas mãos de Jorge Costa. O «capitão» do F.C Porto, ladeado por todos os seus colegas, ergueu-a bem alto, tal como fizera em Sevilha, para gáudio dos milhares de adeptos que tiveram de acompanhar a final à distância.
José Mourinho só subiu ao palco colocado no centro do relvado quando os jogadores lá estavam e recebeu uma das maiores ovações da noite. O treinador também levantou o troféu, enquanto todo o estádio entoava cânticos entusiasmados. Simultaneamente, pequenos focos de fogo de artifício ajudavam a colorir a festa.
Seguiu-se a «volta de honra», em passo de corrida, apesar do cansaço. Costinha, ainda combalido da lesão sofrida no jogo desta noite, seguia um pouco mais atrás, emocionado com o momento que presenciava. Hélder Postiga, ausente da partida devido a castigo, também pegou na Taça e ouviu aplausos.
A curta cerimónia ficou marcada pela ausência de Pinto da Costa. O presidente do F.C. Porto, que se sentiu mal durante o jogo, não compareceu nas Antas, provavelmente para se preservar de mais uma emoção.
No fim da festa, alguns adeptos tentaram invadir o relvado, mas foram imediatamente dissuadidos pelos «stewards» de serviço.
Os jogadores e a equipa técnica foram alvo de mais uma ovação, quando deixavam o estádio dentro dos seus automóveis e tiveram de «furar» o imenso cortejo de portistas que, depois de um dia longo, regressavam finalmente a casa.
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