Aos 24 anos, Luís Loureiro sabe que este é o momento mais importante da sua carreira. Os primeiros dois jogos na I Liga confirmaram as expectativas que sobre ele se depositaram, mas há que continuar em alta... «Sei que o campeonato é longo e há que trabalhar nos limites para continuar a merecer a confiança do técnico», explica o médio gilista. 

O jogador começou nas camadas jovens do Sintrense. Dauto Faquirá, então treinador do conjunto de Sintra e hoje no Odivelas, apostou no «miúdo» para a equipa principal, lançando-o, na altura, na II Divisão B. A qualidade que mostrou permitiu-lhe saltar para o Portimonense e, mais tarde, para o Nacional da Madeira. Foi a entrada na II Liga. A época que conseguiu fazer fala por si: 32 jogos cumpridos, oito golos marcados e... um brilharete no encontro em Alvalade, frente ao então campeão nacional, o Sporting: «Foi um jogo memorável. Empatámos 3-3 e estivemos perto de eliminar o Sporting. Fiz um bom jogo e fiquei muito satisfeito comigo próprio. No desempate, na Madeira, tudo foi pior: perdemos e fui expulso aos 35 minutos...» 

Além de Dauto Faquirá, o treinador que o lançou nos seniores, Luís Loureiro recorda José Peseiro, técnico do Nacional. «São os dois treinadores a quem mais devo». 
 

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