Cinco jogadores do Chelsea recusaram viajar para Israel, onde a equipa londrina vai jogar com o Hapoel Telavive, em jogo da primeira mão da segunda eliminatória da Taça UEFA, alegando falta de segurança. 

A equipa partiu esta manhã sem os franceses Emmanuel Petit e Williams Gales, o espanhol Albert Ferrer, o inglês Gareme le Saux e o islândês Eidur Gudjohnsen. O clube deu liberdade aos jogadores para optarem por não viajar, devido ao escalar da violência no Médio Oriente e aos acontecimentos que se seguiram aos atentados terroristas nos Estados Unidos. O central Marcel Desailly também não viajou, mas apenas devido a uma lesão no tendão de Aquiles e não por questões de segurança.  

«Demos aos jogadores a possibilidade de escolha e respeitamos a decisão que tomaram», referiu Colin Hutcinson, director do Chelsea. «Não forçámos nenhum jogador a efectuar a viajem e ansiamos por realizar o jogo. A UEFA insistiu em que o jogo tem de se realizar e, no sábado, enviou-nos as suas intruções. Compreendemos as preocupações dos jogadores, mas temos a obrigação de realizar este jogo se queremos continuar na prova, acrescentou o dirigente.