O empate entre Paços de Ferreira e Farense é considerado justo e¿ injusto, obviamente pelos dois técnicos, que não partilharam a mesma opinião no final do jogo. 

José Mota considera que a sua equipa fez tudo para ganhar, mas encontrou um adversário pela frente que defendeu sempre muito bem. «Dou os parabéns às três equipas, mas em especial aos meus jogadores, que fizeram tudo para vencer. O Farense, por aquilo que defendeu, também tem o seu mérito», resumiu. 

Numa análise do encontro, o técnico pacense destacou sempre a postura da equipa: «O Paços procurou fazer o seu jogo, pelos flancos, mas o adversário não dava espaços e apostou no contra-ataque, o que nos obrigou a esforços redobrados. Faltou-nos alguma sorte e, a partir do auto-golo do Zé Nando, vimo-nos obrigados a ir atrás do prejuízo». 

Insatisfeito com o empate, José Mota confessa que «o resultado soube a pouco», porque considera que a sua equipa criou oportunidades suficientes para vencer. 

«É justo», diz Alberto Pazos 

Ao contrário do seu homólogo, Alberto Pazos ficou com a ideia de que «o empate é justo». Confrontado com os últimos resultados, em que o Farense tinha ganho dois jogos e perdido outros tantos, o técnico considera que «é difícil manter o nível exibicional», mas isso também se justifica pelo facto de «nunca ter conseguido apresentar o mesmo onze». 

Visivelmente satisfeito com 1-1 alcançado em Paços de Ferreira, Pazos reconhcer que «era importante pontuar». Quanto à próxima jornada, em que o Farense vai ter de receber o Sporting no S. Luís, não se alargou nos comentários e disse apenas que «vai ser um jogo diferente».