Agostinho Oliveira, coordenador interino das selecções seniores, considera que não se está a perder tempo de preparação devido a este período de transição no comando técnico nacional, mas alerta que a decisão deve ser tomada rapidamente: «Não vou criar limites em relação ao tempo e trabalho. Entendo que estamos ganhar tempo. O que pretendia, mesmo que não continuasse, era abrir caminho para quem viesse depois, criando rupturas com o passado. Entendo que, de facto, quanto mais cedo se decidir melhor.»
O treinador entende que, apesar de o actual presidente concorrer sozinho à presidência da FPF, «tem toda a legitimidade de definir as coisas depois de ser reeleito», acrescentando que «o presidente da FPF é soberano nesta questão». «Se não for seleccionador, a partir daí não falarei mais da selecção A», referiu.
Preferindo não comentar nomes de possíveis sucessores, Agostinho Oliveira aponta que «o Euro 2004 nunca vai ficar em perigo» e que tudo vai alinhar-se, dependendo o tempo da empatia criada entre o técnico e os jogadores. O coordenador interino das selecções séniores lembrou que «este grupo de trabalho é muito especial e terá de ter um tratamento especial».
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