O Governo criou três grupos de trabalho, um dos quais para analisar a eventual profissionalização dos árbitros, que foram formalizados em despacho publicado nesta sexta-feira no Diário da República.

João Carlos Amado, professor na Faculdade de Direito na Universidade de Coimbra, será o presidente do grupo de trabalho sobre arbitragem, que inclui ainda Júlio Gomes, docente na Universidade Católica do Porto, o jurista Lúcio Miguel Correia, Vicente de Moura, presidente do Comité Olímpico de Portugal, ou ainda Henrique Torrinha Cardoso, em representação da Confederação do Desporto de Portugal.

Também lá estão o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Carlos Esteves, e o líder da Comissão de Arbitragem da Liga de clubes, Vítor Pereira.

«O Governo considera que o tema da profissionalização dos árbitros e entidades equiparadas deve ser profundamente analisado, tendo em atenção as consequências que podem advir para estes agentes desportivos e, de um modo geral, para o mundo do desporto, da opção pela sua profissionalização», diz o despacho, citado pela Lusa.

Também hoje foi publicada a criação de um grupo de trabalho para avaliar o regime jurídico das sociedades desportivas, 10 anos depois da entrada em vigor dos diplomas que as criaram. Este será liderado por Paulo Olavo Cunha, professor de Direito na Universidade Católica e antigo presidente da Assembleia-Geral do Benfica.

Por fim, há um grupo de trabalho para analisar as questões relacionadas com a protecção das selecções nacionais e dos jovens praticantes, liderado por kosé Luís Arnaut, antigo secretário de Estado do Desporto.