As ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa estão esta manhã suspensas porque os trabalhadores da Soflusa aderiram à greve da função pública, disse à Lusa fonte da empresa que explora as travessias do Tejo. Também os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa juntaram o seu protesto ao da generalidade dos funcionários públicos e voltaram a parar esta semana. E, uma vez mais, a adesão foi de 100 por cento.

De acordo com a directora comercial da Soflusa, desde as 05:00 que não há ligações fluviais, tendo a empresa disponibilizado transportes alternativos. No período da manhã, os trabalhadores da Soflusa vão manter-se em greve até às 08:30 e à tarde voltam a parar entre as 17:30 e as 20:30.

Quanto à greve do metro, Diamantino Lopes, da Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários Urbanos (FESTRU), garantiu à Lusa que todas as estações estão encerradas. E adianta que os trabalhadores da manutenção de linha, que trabalham durante o período nocturno, aderiram totalmente à greve, com excepção de dois que têm contratos a termo.

Os trabalhadores que suportam a circulação dos comboios e o funcionamen todas estações estão também todos em greve, bem como aqueles que fazem a manutenção das carruagens, adiantou a fonte.

«O pessoal do serviço administrativo só entra ao serviço a partir das 0 9:00, mas também aqui cremos que a adesão seja hoje superior aos outros dias de greve (entre os 75 e os 80 por cento), devido ao plenário geral que vai realizar-se às 09:30», disse.

A greve do Metropolitano vai prolongar-se até às 12:00.