Para Pedro Roma, experiente guarda-redes da Académica, chegar ao final da temporada numa situação aflitiva já não é novidade. A viver o 13º ano com a camisola da «Briosa», Roma tem pago pela irregularidade que insiste não abandonar o histórico emblema. Os sobressaltos têm estado continuamente presentes na vida dos «estudantes» e o jogo de domingo contra o Marítimo é mais um a entrar na lista das tardes de fortes emoções para os fiéis seguidores conimbricenses.
Sente que tem nas suas mãos a pressão de toda uma época?
«Não queria ver as coisas dessa forma, por esse prisma. Apesar de estar consciente que algumas equipas têm jogadores que desequilibram, sublinho que o futebol é um jogo colectivo. Na Académica, se quisermos ter sucesso frente ao Marítimo, temos que apostar nisso mesmo. Se formos um bloco, estou certo que permaneceremos na Liga».
Alguma vez passou por uma situação em que o último jogo pudesse decidir uma temporada?
«Sim, já por várias vezes no meu percurso aqui na Académica tive situações idênticas a esta. Já cheguei ao último jogo a lutar pela subida e a tentar garantir a manutenção. Para mim, já não é uma novidade. Se isso é uma mais-valia? Acredito que sim, que poderei, pelo menos, passar tranquilidade a todos os meus colegas. Acho que a minha experiência poderá ser-lhes útil».
O «totobola» de Pedro Roma:
Penafiel-Naval, X
V. Guimarães-Estrela, 1
U. Leiria-Rio Ave, X
Gil Vicente-Belenenses, X
Académica-Marítimo, 1
P. Ferreira-Benfica, X