Helton desvalorizou neste sábado o empate consentido pelo F.C. Porto em Guimarães, na passada jornada do campeonato. O guarda-redes brasileiro lembrou que a equipa está mais confiante desde a chegada de André Villas-Boas ao comando.

«Não houve nenhum problema. O F.C. Porto joga sempre para ganhar, mas se não conseguimos não morremos por isso», desdramatizou Helton, à margem do torneio entre as escolas Dragon Force do Porto, Braga e Lisboa, que decorreu na capital.



«Continuar a trabalhar» é, neste sentido, o mote do líder para os compromissos que se avizinham e com bons resultados, o que tem acontecido desde a chegada de André Villas-Boas. «O trabalho que tem realizado faz com que os jogadores tenham mais confiança e o trabalho seja mais fácil», defendeu.

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O titular da baliza do dragão quis fugir à polémica que tem marcado o capítulo da arbitragem e, sobre isto, foi conciso. «Eu só sei o que se passa no balneário do Porto. O que se passa no exterior eu não conheço», referiu Helton, antes de contar como passou de «ala preguiçoso a guarda-redes» na sua infância.

«Eu jogava como ala direito, mas era muito preguiçoso. Não gostava de correr e decidi ir para a baliza. Assim conseguia descansar um pouco mais. Estava no São Cristóvão e fomos jogar contra o Vasco da Gama. Nesse dia faltaram os dois guarda-redes principais e lá foi o Helton defender. As coisas correram bem e no final veio ter comigo um director do Vasco. Fui fazer um teste ao clube e só saí para vir para Portugal.»

Em relação à equipa, Helton apenas deixou escapar mais uma mensagem, ao dizer que «a qualidade das exibições de João Moutinho fala por si», no que concerne à rápida adaptação do médio ao Dragão.

Helton esteve acompanhado de Fernando Gomes, ex-jogador e actual director das Relacões Externas do F.C. Porto nesta visita a Lisboa. Um dos técnicos da Dragon Force na capital é Chainho, antigo médio dos azuis e brancos.