Thierry Henry voltou ao Arsenal, depois de em 2007/2008 ter deixado o clube para ingressar no Barcelona e posteriormente no NY Red Bulls, da Major League Soccer, que agora o cedeu aos ingleses. O ex-internacional francês não podia ter tido melhor regresso: marcou o golo da vitória (1-) diante do Leeds a contar para a FA Cup.

Incrível: Henry volta e apura Arsenal em 10 minutos!

O jogador ficou contente, mas com humildade alertou que estas coisas não acontecem sempre: «Isto não vai acontecer sempre, mas vou continuar a dar o meu melhor. Aconteceu tudo muito rápido. Estava no banco e a pensar em entrar e ajudar, quando a oportunidade chegou aproveitei», comentou o avançado, que agora goza de um estatuto diferente: «Foi um dos melhores momentos que vivi, porque foi a primeira vez que vesti a camisola como adepto. Tornei-me adepto quando deixei o clube, por isso agora sei exactamente como nos sentimos quando marcamos por um clube que apoiamos. Por isso, são grandes emoções. Como disse antes a alguns colegas no balneário há duas semanas estava na praia no México e agora estou aqui a marcar o golo da vitória frente ao Leeds...»

Henry revelou, contudo, que não sabia como reagir depois de marcar ao fim de 10 minutos em campo e que os festejos com Wenger não estavam preparados, mas que lhe agradece a oportunidade: «Não sabia para onde ir, o que fazer. Fui abraçar o mister, não planeei, mas não foi a primeira vez que festejei com ele, já antes celebrava.»

Em estado evidentemente feliz, após a noite histórica, disse porque regressou a Inglaterra: «Amo o Arsenal. Não estou aqui para reescrever a história, estou porque amo o clube. Se o mister precisar que jogue 30 segundos ou um minuto, ou se não precisar, eu vou sempre estar perto da equipa e tentar ajudar o balneário.»

Arsene Wenger só tem razões para estar satisfeito com o regresso de um dos jogadores mais históricos dos «Gunners». «Ele já era uma lenda aqui e acrescentou um pouco mais de história. O que aconteceu foi um pouco como um sonho, porque era o tipo de história que contaríamos às crianças», disse para acrescentar: «É um jogador especial e um exemplo para os mais novos. Continua a trabalhar a 100 por cento, a estar focado e motivado. O que aconteceu foi fruto da classe dele.»