Guus Hiddink, treinador do Anzhi, vai reformar-se no final da época. «Em princípio não continuo. Aos 66 anos já chega», disse o holandês à NOS, televisão do seu país.

«Acordo todos os dias com muita energia, mas devemos ter cuidado para não cair na rotina. Por isso o Anzhi será o meu último clube», explicou Hiddink, que tenciona continuar ligado ao futebol, mas com funções menos exigentes. «Não sei o que vou fazer, mas talvez passe a aconselhar ou supervisionar jovens jogadores ou técnicos. Quero ensinar às pessoas como devem lidar com certos aspetos do futebol, como podem traçar o seu caminho. Parece-me interessante. Não vou cair num buraco negro», disse.

Hiddink cumpriu, no passado mês de março, 25 anos de carreira de treinador. Começou no PSV, onde esteve entre 1987 e 1990, e depois entre 2002 e 2006. Ali conquistou seis campeonatos nacionais, quatro taças e um título europeu. Passou depois por Fenerbahce, Valencia, seleção da Holanda, Real Madrid (onde conquistou uma Taça Intercontinental), Bétis, Coreia do Sul, Austrália, Rússia, Chelsea (venceu a FA Cup) e Turquia. Em fevereiro de 2012 assinou um contrato de dezoito meses com o Anzhi, atual segundo classificado da Liga russa.