Há descobertas difíceis de imaginar e esta é uma delas. Hulk, o avançado forte, potente, com uma capacidade física difícil de igualar, esteve quase a deixar o futebol em miúdo porque era... muito franzino. A história é contada por um antigo treinador do jogador do F.C. Porto. «Ninguém dava nada por ele», conta.
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Luizinho Bola Cheia tem uma escola de futebol no nordeste brasileiro que já revelou jogadores como Marcelinho Paraíba e Fábio Bilica. Para além de Hulk, claro. Quando o miúdo Givanildo Vieira de Sousa lhe chegou às mãos, também ele torceu o nariz. Mas bastou ver Hulk com a bola nos pés para ficar convencido.
A verdade porém é que poucos pensavam como Luizinho. «Ele era pequeno e, por isso, ninguém dava nada por ele. Durante a última competição que ele disputou connosco, a Copa Gazetinha, em Espírito Santo, os empresários diziam que ele jogava muito mas que não renderia no futebol por causa do tamanho», revela.
Por isso Hulk permanecia na escolinha à espera que, ironia suprema, não olhassem para o tamanho dele. Luizinho não desistia do miúdo. «Quando ele pegava na bola, eu dizia: Hulk, vai para cima. Ninguém conseguia tirar-lhe a bola. Passava por três, às vezes quatro jogadores», diz em conversa com o jornal Lance.
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Para além disso, havia a informação médica que a pequenez de Hulk era passageira. O miúdo ia crescer, diziam. Luizinho acreditava que sim. Felizmente para Hulk não foi o único. «Um dirigente do Vitória Bahia se interessou com o argumento de que o menino iria crescer. Hoje temos um gigante. É inacreditável.»