O defesa Ginho, de 28 anos, assinou contrato com o União da Madeira válido para a próxima temporada. Trata-se, por isso, do regresso do central ao futebol português depois de duas temporadas no Chipre onde vestiu as camisolas do APOP e, mais recentemente, do Ayia Napa (penúltimo classificado da última edição da Liga Cipriota que terminou a competição com apenas oito pontos).
«A instabilidade que se vive, actualmente, no Chipre fez com que repensasse as minhas prioridades. Não sabia muito bem com o que contava e, por isso, optei pelo União que é um clube que me vai proporcionar boas condições de trabalho», analisou ao Maisfutebol.
Produto da grande escola de centrais do F.C. Porto, Ginho projeta já o futuro e até já tem um objectivo em mente. «Conheço bem alguns jogadores do plantel do União, como o Christopher, com quem joguei nas selecções jovens, o Rúben Andrade e o Ávalos que jogou no grande Boavista. Espero poder fazer uma boa parelha com ele na próxima época».
Apesar do mau desempenho do Ayia Napa, Ginho assumiu-se como peça importante no xadrez cipriota, cotando-se como um dos jogadores mais utilizados do plantel ao longo da temporada.
Ginho é assim o primeiro reforço recrutado fora do plantel que, para a próxima época, já garantiu a continudade dos guarda-redes José Manuel e Christopher, dos defesas Carlos Manuel e Ávalos, dos médios Tiago Costa, Steve, Hugo Morais e Rúben Andrade e ainda do avançado Ricardo Chíxaro.
Por resolver está, ainda, o lugar de treinador uma vez que Pedrag Jokanovic não vai continuar à frente dos destinos dos azuis e amarelos. Entre os candidados mais cotados está José Barros (ex-Marítimo B). A solução será conhecida na próxima semana.