O Manchester City cilindrou este domingo o campeão Chelsea por 3-0: uma vitória sem apelo nem agravo, que também não sofre qualquer tipo de contestação.
 
O Manchester City foi sempre melhor e criou inúmeras ocasiões de golo, perante um Chelsea que cometeu vários erros. Pela primeira vez na história, José Mourinho substituiu John Terry ao intervalo: e a verdade é que a defesa londrina até piorou na segunda parte.
 
Para ajudar à festa, José Mourinho perdeu com Manuel Pellegrini, depois de já ter perdido com Arsène Wenger: os dois crónicos rivais, que costumavam ser saco de pancadas, vingam-se do português num início de temporada para esquecer.
 
O Chelsea soma até esta altura três jogos oficiais, aliás: duas derrotas com Arsenal e Manchester City, e um empate com Swansea.
 
É realmente uma fase difícil para o campeão inglês.
 
Tal como foi o jogo este domingo, de resto. Tão feio, aliás, que aos vinte segundos o Manchester City já estava a deixar o Chelsea em apuros: Kun Aguero rematou para defesa de Begovic e Jesus Navas atirou a rasar o poste.

Classificação da liga espanhola
 
A partir daí o City partiu para cima da baliza de Begovic e tornou o guarda-redes no melhor do Chelsea: o bósnio durante a primeira parte parou com duas brilhantes defesas dois remates de Kun Aguero em posição frontal.
 
Ora por isso já se anunciava o primeiro golo, que chegou pouco depois da meia-hora: David Silva serviu Kun Aguero, que combinou com Yaya Touré, tirou Cahill da frente e rematou para abrir o marcador.
 
Ao intervalo o resultado era lisonjeiro para o Chelsea, que só chegara à baliza do City em cruzamentos através de lances de bola parada.
 
Na segunda parte, a formação de Manuel Pellegrini fez justiça ao marcador.

«Por que saiu John Terry ao intervalo? Foi uma decisão minha»
 
O Chelsea ainda melhorou ligeiramente, teve mais posse de bola, por exemplo, mas só criou perigo aos 70 minutos, num remate de Hazard à figura de Joe Hart. Foi o primeiro remate da equipa de Mourinho, que este mais de uma hora sem atirar à baliza,
 
Pouco depois, porém, Mourinho tirou Willian para meter Falcao (já tinha trocado Ramires por Cuadrado), a substituição libertou Yaya Touré para aparecer mais vezes em posições ofensivas e o Manchester City apontou mais dois golos.
 
Kompany, na sequência de um canto, fez o segundo golo, e Fernandinho, numa bomba à entrada da área, atirou para o terceiro, que colocou justiça no resultado.