A continuidade de Arséne Wenger no Arsenal voltou a ser questionada depois da derrota dos «gunners» diante do Manchester City, por 0-3, no domingo, na final da Taça da Liga inglesa, mas o veterano treinador francês garante que não está nada preocupado com o seu futuro próximo, numa altura em que ainda tem mais um ano de contrato com o clube londrino.

A derrota de Wembley foi a sexta em doze jogos que o Arsenal realizou em 2018 e a luta por um dos quatro lugares que dão acesso à Liga dos Campeões também não está fácil. A equipa dos Emirates está a dez pontos do Tottenham, o quarto classificado, e já a 27 do líder City que vai voltar a defrontar esta quinta-feira.

Na conferência de imprensa de antevisão do novo embate com a equipa de Pep Guardiola, o futuro próximo de Wenger, que está no Arsenal desde 1996, voltou a estar em cima da mesa. «É incrível como ainda tenho de responder a este tipo de perguntas. Já recusei meio mundo para respeitar os meus contratos com o Arsenal. A minha situação é a última preocupação que tenho neste momento. A minha preocupação é manter a equipa focada e pronta para o jogo de amanhã», destacou.

Depois do City, o Arsenal vai defrontar o Tottenham, em jogo em atraso, e pode encurtar a distância para o topo. Além disso, o Arsenal ainda está na Liga dos Campeões, vai defrontar o Milan, e pode ter aí outro caminho para voltar a estar na liga milionária na próxima época. De qualquer forma, as questões na conferência de imprensa andaram sempre à volta do futuro do treinador francês. «O meu trabalho é focar-me na performance a equipa, cabe aos outros julgarem-me. Vocês perdem o sono por não saberem se o meu futuro é certo ou incerto? O jogo de quinta-feira à noite é que é importante», referiu.

Quanto ao jogo com o City, Wenger considera que o adversário parte em vantagem, particularmente em termos de moral, depois da conquista da Taça da Liga. «Nem sempre é possível ganhar os jogos. Temos de saber viver com as críticas, fazem parte do futebol moderno. Mas temos de nos focar no próximo jogo e respondermos em conjunto de forma unida», destacou ainda.