O médio belga Kevin De Bruyne foi o escolhido para entregar um cheque de 100 mil euros da UEFA à Cruz Vermelha Internacional, antes da partida da Liga dos Campeões entre o Manchester City e o Basileia.

O cheque de 100 mil euros continua o projeto de ajuda humanitária que a UEFA tem prestado à Cruz Vermelha Internacional há 11 anos, no âmbito do projeto de reabilitação física das vítimas de minas no Afeganistão.

«Quero agradecer à Cruz Vermelha o seu trabalho incansável a ajudar as vítimas de minas terrestres, muitas das quais crianças. Demonstraram, com o seu programa no Afeganistão, que o futebol pode marcar a diferença na vida das pessoas», disse Aleksandr Ceferin, presidente da UEFA.

«É importante apoiar o futebol a todos os níveis e sublinhar o impacto positivo que o desporto pode ter na hora de ajudar uma região tão problemática”, adicionou.

De Bruyne mostrou-se igualmente contente pela iniciativa. «Quando vejo gente com problemas físicos ou qualquer outro tipo de dificuldades, se é possível ajudar, é sempre uma boa causa com que colaborar. Como jogadores de futebol, somos uns felizardos, porque temos tudo o que precisamos na vida, por isso podermos ajudar é positivo».

O internacional belga foi o escolhido por ter sido eleito pelos internautas no site da UEFA para a Equipa do Ano 2017, com mais de oito milhões de votos.

A Cruz Vermelha Internacional mantém seis centros de ortopedia no Afeganistão, com o objetivo de apoiar as vítimas de minas terrestres, muitas delas crianças, e oferece ainda vários programas de reintegração social.

«A doação ajudará parte do funcionamento diário dos centros no Afeganistão, que já ajudaram cerca de 162 mil pacientes registados», apontou, Dominik Sillhart, diretor de operações globais da instituição.

Ao todo, a UEFA já doou mais de 3,5 milhões de euros à Cruz Vermelha Internacional para ajudar os desfavorecidos em todo o mundo.