Prontidão e confiança foram os sinais deixados esta quinta-feira por seleccionador e jogadores da Guiné-Bissau, nação que disputa o Campeonato das Nações Africanas (CAN2017) entre janeiro e fevereiro, no Gabão.

Sem definir metas, e apesar de ser a estreia dos ‘djurtus’ na competição, Baciro Candé acredita que os guineenses farão «uma boa figura no CAN». «Deixem-nos sonhar. A Guiné-Bissau tem que ser um sonho alto», frisou o seleccionador guineense, salientando que o país «poderá chegar o mais longe possível» de acordo com a preparação que está a ser feita para a prova.

Já o avançado Leocísio Sami - um dos mais antigos jogadores da seleção - não teme a estreia no CAN. O avançado, que representa os turcos do Akhisar ainda por empréstimo do FC Porto, acredita que o título é possível.

«Acho que somos candidatos. Depois daquilo que fizemos na qualificação, as equipas passaram a olhar para a Guiné-Bissau de uma forma diferente, com certeza», realçou Sami, avançado que já passou por Benfica, Marítimo, FC Porto e Guimarães, entre outros clubes portugueses.

Para Sami, a receita é a «melhor organização» para que os jogadores, de «muita qualidade», possam dar resposta no Gabão.

Também Abel Camara, avançado do Belenenses que representa a Guiné-Bissau pela primeira vez numa competição oficial, respeita os adversários da CAN2017, mas acredita no valor do conjunto. Camara espera que o seleccionador monte uma estratégia que anule o «favoritismo» antecipado aos adversários do Grupo A, a saber: Gabão, Camarões e Burkina-Faso.

Os 26 jogadores pré-convocados por Baciro Candé, de onde serão eleitos 23 para o CAN2017, iniciam esta quinta-feira um estágio de preparação de sete dias, em Bissau.

A Guiné-Bissau estreia-se no CAN2017 a 14 de janeiro, contra o anfitrião Gabão, onde figura o avançado do Borussia Dortmund, Pierre-Emerick Aubameyang.