Rigobert Song, antigo capitão da seleção dos Camarões, saiu do coma e está em «estado aceitável», depois de, no sábado à noite, ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC), segundo revelou esta terça-feira o diretor do hospital de Yaoundé.

«As últimas notícias, após a sua entrada no centro de urgências, são suficientemente boas porque saiu do estado de coma», disse o diretor do hospital em Yaoundé, Joss Bitang, acrescentando, em declarações à rádio estatal, que a situação do antigo jogador, atualmente com 40 anos, é «aceitável».

O diretor clínico adiantou que Song «respira espontaneamente» e que a hemorragia cerebral está sob controlo. Ainda segundo o médico, é esperado um avião hospitalar, que deverá transferir ainda hoje o antigo futebolista para Paris, para o hospital La Pitié Salpêtrière, onde Rigobert Song deverá ser operado.

«Magnan», como é conhecido no seu país, detém o recorde de participações na Taça das Nações Africanas (CAN), com oito presenças, num total de 36 jogos disputados na prova. No total, vestiu a camisola do seu país por 137 vezes e esteve em quatro fases finais do Mundial (1994, 1998, 2002 e 2010).

Apesar de ter nascido nos Camarões, Song iniciou a carreira profissional em França, ao serviço do Metz, clube que representou entre 1994 e 1998. Seguiu-se depois uma curta experiência em Itália, com a camisola do Salernitana, que vestiu apenas em quatro ocasiões. Em 1999, mudou-se para o Liverpool, mas também por apenas uma época, seguindo-se, igualmente em Inglaterra, o West Ham.

Em 2002, regressou a França para assinar pelo Lens, onde ficou até 2004, ano em que se transferiu para os turcos do Galatasaray, onde permaneceu até 2008. Depois jogou ainda no Trabzonspor, onde terminou a carreira em 2010.

Atualmente, era o responsável técnico da seleção do Chade.