O Borussia de Dortmund procurava os primeiros pontos no grupo F, depois de ter perdido na primeira jornada (0-2) em França, com o PSG. O Milan vinha de um empate a zero, em casa, com o Newcastle.

Stefano Pioli apresentou o desenho habitual da equipa e apostou em Rafael Leão, Olivier Giroud e Christian Pulisic para a frente de ataque. Era um jogo especial para o internacional dos Estados Unidos: o regresso a Dortmund, onde começou a carreira e fez os primeiros golos – ainda é o estrangeiro mais jovem de sempre a marcar pelo clube.

O Borussia manteve o modelo de três defesas e cinco médios de Edin Tezic, tentando dar sempre largura ao jogo, dominar o meio-campo e cercar a equipa italiana, que se manteve bem organizada.

A caminho do intervalo, o Borussia tentou colocar Malen e Brandt no mesmo corredor, uma espécie de sobrecarga de talento para criar desequilíbrios. Também não foi solução para chegar ao golo, apesar de criar várias jogadas de perigo.

O Milan esteve mais dinâmico na segunda parte, aumentou o volume de jogo ofensivo e criou várias situações para finalizar. No entanto, tal como no jogo com o Newcastle, foi incapaz de marcar.

Os dois treinadores tentaram encontrar nos bancos a chave para destrancar as balizas adversárias. Nmecha, no Dortmund,e Chukwueze, no Milan, tentaram dar velocidade e imaginação, mas também não foram a solução para o desejado golo. Não foi por falta de tentativas, mas sim de eficácia. Nenhuma das equipas marcou um golo até agora.

Apesar do nulo, Rafael Leão foi eleito o homem do jogo. «Fez alguns ótimos movimentos e criou várias ocasiões de golo, num jogo difícil, contra uma defesa bem organizada», explicou a UEFA.

Os próximos jogos do Milan são com o PSG; os do Borussia, com o Newcastle. Ambos precisam de aumentar – e muito – a eficácia, se quiserem entrar na luta pela passagem à fase a eliminar.

(IMAGENS ELEVEN NA DAZN)