Chuck Blazer, o dirigente que esteve no centro do escândalo na FIFA, morreu aos 72 anos.

Foi o seu advogado que comunicou a morte e no mesmo comunicado falou do «impacto positivo» que o norte-americano teve no futebol, mesmo reconhecendo as falhas.

«As suas falhas, pelas quais reconheceu total responsabilidade, não devem fazer esquecer o impacto positivo que Chuck teve no futebol internacional.»

Blazer foi secretário-geral da CONCACAF, confederação da América do Norte, Central e Caraíbas, entre 1990 e 2011, e membro do comité executivo da FIFA entre 1997 e abril de 2013 e denunciou subornos na atribuição do Mundial 1998 e 2010, revelando as comissões pedidas pela exclusividade de difusão de torneios, entre outras situações, que levaram a que a Justiça norte-americana avançasse com um processo de associação criminosa e corrupção contra vários dirigentes da FIFA, em vésperas do último congresso.

Tornou-se informador da polícia federal (FBI) e da Justiça norte-americana e foi irradiado do futebol pelo Comité Independente de Ética da FIFA, pelo envolvimento no caso de corrupção que abalou a instituição.

Assumiu em novembro de 2013 a culpa em dez tipos de crimes.