O alemão Jurgen Klinsmann foi despedido do cargo de selecionador da Coreia do Sul, anunciou esta sexta-feira a Associação de Futebol da Coreia (KFA), em comunicado, na sequência da participação na Taça Asiática, em que a equipa nacional foi eliminada nas meias-finais.

«A KFA decidiu substituir o técnico da seleção nacional depois de uma revisão exaustiva», declarou o presidente da federação, Chung Mong-gyu, em nota oficial da KFA, sobre o afastamento do alemão, há cerca de um ano à frente da equipa.

O anúncio da associação surgiu na sequência de uma reunião de duas horas e meia na sua sede, em Seul.

«Klinsmann não conseguiu demonstrar as capacidades de treinador e a liderança esperadas de um selecionador nacional da seleção coreana em domínios como gestão de jogo, de jogadores gestão e atitude no trabalho e em outras áreas necessárias para dar competitividade à equipa», afirmou o dirigente.

«Como resultado de diversas discussões e opiniões, a atitude e a competitividade de Klinsmann enquanto selecionador não corresponderam às expectativas e sentimentos das pessoas, foi considerado que seria difícil melhorar no futuro, por isso decidimos mudar antes dos jogos de qualificação para o Campeonato do Mundo 2026», acrescentou.

Numa mensagem já publicada nas redes sociais, Klinsmann considerou que a missão na Coreia do Sul foi «uma viagem incrível» e agradeceu aos jogadores.

A Coreia do Sul, uma das grandes favoritas na Taça Asiática, foi eliminada nas meias-finais pela Jordânia (2-0).

Klinsmann, de 59 anos, foi o sucessor do português Paulo Bento, que levou os sul-coreanos aos oitavos de final do Mundial 2022, fase em que foram derrotados pelo Brasil por 4-1.