José María Giménez, defesa central do Atlético de Madrid, revelou que esteve prestes a deixar o futebol, quando era adolescente.

«Passei mal no Danúbio [ndr: Uruguai] com 17 ou 18 anos, quando não tive uma experiência de vida fácil e estive quase a deixar o futebol. Mas os meus representantes e amigos fizeram-me entender que me podia dedicar ao futebol. Foi o dia mais importante, eu queria cumprir o meu sonho e entendi que os sonhos se cumprem. Dedicando esforço, sacrifício, haverá coisas boas e menos boas», começou por dizer, em resposta aos adeptos na página do clube madrileno.

O internacional uruguaio recordou ainda que chegou a Madrid sem saber que o Atlético o queria contratar.

«Viajei para Espanha sem saber nada. Quando cheguei a Madrid, disseram-me que o Atlético me queria contratar. Tive sentimentos contraditórios. Mais alegria do que tristeza, mas tristeza porque me ia afastar da minha família e alegria porque sabia que era um dos grandes clubes a nível mundial. Nunca mais esqueço, tal como os títulos e o primeiro jogo que joguei», revelou.

Da chegada ao primeiro título, passou-se apenas um jogo, mas a alegria de vencer foi enorme na mesma confessa Giménez.

«Tive a sorte de, quando cheguei, apenas num jogo, ganhamos a Liga. Era difícil participar nessa alegria porque tinha sido só convocado, mas sabia que era especial. Sabia que era um título muito valorizado pelas pessoas. Fez-me ter uma alegria enorme. Depois ganhei outros títulos e já foi diferente. Já tinha mais tempo e mais minutos no clube», finalizou.