Antigos companheiros de Maradona no Barcelona contaram ao jornal Marca algumas histórias de El Pibe no clube catalão, onde jogou entre 1982 e 1984.

Marcos Alonso recorda um jogador «diferente de todos os outros.»

«Arrancava a 200 à hora e travava num metro. Até jogava bem de cabeça. É o único jogador a quem passei mal a bola e que ma devolveu bem. Tudo era mais fácil com ele. Fazia coisas que os outros não conseguiam fazer», contou o antigo avançado, pai do jogador do Chelsea, apontando: «Nunca o vi fazer um passe com a direita.»

«Individualmente era o melhor. Tinha um centro de gravidade tão baixo que ninguém lhe tirava a bola», garantiu e contou ainda: «Nem as botas atava como nós. Muitas vezes ia com elas desapertadas. Gostava da sensação de liberdade no pé. Controlava até uma maçã, um esparadrapo… o que fosse.»

Víctor Muñoz contou que «era um espetáculo» ver Maradona marcar livres. «De dez, seis entravam, três iam ao ferro, e o outro era um ‘ui’. Era a perfeição.»

Rafa Paz afirmou que «se notava que Maradona tinha futebol de rua. Fazia malabarismos com uma bola de papel de alumínio. Transformava um tijolo numa coisa redonda.»