Cobiçado pelos «tubarões» europeus nos tempos áureos na Fiorentina, Gabriel Batistuta sempre se recusou a mudar-se para os grandes da Europa. Mais de 20 anos depois, o ex-internacional argentino explica porquê. 

«Nunca gostei de ser líder do plantel, porque quando tu és líder, passas a ser o responsável máximo pelas vitórias e pelas derrotas. Sempre se tratou o futebolista como um produto. Na Fiorentina era procurado pelo Real Madrid, pelo Manchester United, pelo Milan, mas sempre optei pela tranquilidade de Florença», disse o ídolo da seleção argentina, citado pela Marca Argentina.

Sobre a  recusa em integrar o plantel dos merengues, Batistuta esclareceu: «Se tivesse ido para o Real Madrid, ia ganhar, sem dúvida. Ia fazer mais de 200 golos, mas ia aborrecer-me. O mesmo iria passar-se em Milão».


«Por isso é que me sinto um vencedor, ainda que não tenha ganhado nenhum troféu. Sou um vencedor porque deixei tudo e fiz com que a Fiorentina conseguisse fazer frente aos poderosos…», acrescentou o ex-jogador.