Uma entrada desastrosa do Marselha no encontro desta sexta-feira, no Vélodrome, frente ao Rennes empurrou-o para a oitava derrota da equipa orientada por Michel na liga francesa (2-5) em 31 jornadas.

O OM já perdia por 3-0 antes do fecho do primeiro quarto de hora, com golos de Yoann Gourcuff (4), Fallou Diagne (9) e Ousmane Dembèlé (14).

O antigo internacional inaugurou de cabeça o marcador, depois de um primeiro remate de um colega ao poste e de uma grande defesa de Mandanda, sem que os marselheses conseguissem afastar a bola da sua baliza. O antigo internacional português Rolando viu o cartão amarelo aos oito minutos e, um minuto depois, na conversão de um livre indireto, Diagne cabeceou, sem marcação, para o 0-2. Aos 14, Dembèlé ultrapassou o ex-FC Porto e rematou à entrada da área, com a bola a tocar em Nicolas Nkoulou antes de entrar na baliza.

O Marselha reagiu e chegou a estar a um golo de diferença. Florian Thauvin assinou um golaço aos 20, com um remate colocado com o pé esquerdo, e Rolando fez o 2-3 aos 50, na conversão de um pontapé de canto e de um erro do guarda-redes Benoit Costil, que largou a bola e permitiu que o defesa emendasse para a baliza. O último golo de Rolando tinha sido há quase dois anos, no dia 19 de abril de 2014, na vitória do Inter em Parma (0-2).

Quando se esperava o empate, o Rennes voltou a marcar. Gourcuff bisou, de fora da área, com Mandanda a deixar passar por baixo do corpo. Estava-se no minuto 59.

Aos 77, Giovanni Sio, depois de grande trabalho de Dembèlé sobre a direita, fechou o resultado em 2-5.

O Rennes, que assume provisoriamente o terceiro lugar, teve o português Pedro Mendes no banco.

Rolando jogou os 90 minutos pelo Marselha, que é apenas 10º.

Momentos de tensão no Vélodrome [Reuters]

O jogo ficou marcado pela tentativa de invasão do relvado por parte dos adeptos da equipa da casa, que foi contida pela polícia e pelos restantes elementos de segurança. Incapaz de vencer em casa deste setembro, os apoiantes marselheses fizeram-se ouvir com cânticos contra a direção e contra os jogadores, além de tarjas de protesto.