Christian Eriksen fez magia logo a abrir o jogo no San Paolo, mas Dries Mertens foi mais longe, fez história e catapultou o Nápoles para a final da Taça de Itália, marcada já para a próxima quarta-feira, frente à Juventus de Cristiano Ronaldo. Aos dois minutos o dinamarquês, com um golo impossível, igualou a eliminatória, mas o belga acabou por empatar com o golo que o torna no melhor marcador de sempre do Nápoles.

Começamos por recordar que o Nápoles partia para esta eliminatória já em vantagem depois de, em fevereiro, na primeira mão, ter vencido em San Siro por 1-0.

Uma vantagem que se esfumou logo a abrir o jogo, aos 2 minutos, de forma improvável: canto sobre a esquerda, com Eriksen a atirar direto, fazendo a bola passar por entre as pernas de Ospina.
 

Dois minutos e tudo na estaca zero. O Nápoles, com Mário Rui entre os titulares, carregou sobre o adversário e acabou por empatar o jogo, ainda antes do intervalo, numa transição rápida, com Insigne a fugir a toda a gente e a servir Drie Mertens de bandeja.

Um golo fácil, mas especial para o belga que, com 122 golos, ultrapassou Marek Hamsik, como melhor marcador do clube em todas as competições.

Um empate que devolvia a vantagem ao Nápoles e prometia uma segunda parte ainda mais aberta.

De facto, o jogo voltou ainda mais intenso e frenético, com oportunidades nas duas balizas, com Ospina em especial plano de destaque a negar golos feitos a Eriksen, Lukaku, Alexis Sanchez e Moses. A verdade é que o Nápoles segurou o empate até ao final e carimbou a qualificação para a final.

Um título que se decide já na próxima quarta-feira, no Estádio Olímpico, em Roma, ainda antes do regresso da Série A previsto para o sábado seguinte.