O treinador do Chelsea, Maurizio Sarri, defende que é preciso pensar numa «regra» para banir as atitudes relacionadas com racismo. O italiano abordou o caso relacionado com Hudson-Odoi, futebolista dos blues que foi alvo de comentários e cânticos menos próprios no jogo ante o Dínamo de Kiev e também pela seleção de Inglaterra, em Montenegro, no espaço de 11 dias.

«Não gosto de falar com ele do problema, porque, infelizmente, não posso resolvê-lo. Em cada país, creio que há algumas pessoas estúpidas. [O racismo] é um grande problema e penso que devemos fazer algo diferente. Provavelmente, será certo parar o jogo por dez minutos na primeira situação», referiu Sarri, esta sexta-feira, em conferência de imprensa, citado pela BBC.

«Precisamos de uma regra. Para a Premier League, mas também para todos os campeonatos e para todo o futebol», frisou, ainda. Recorde-se que a UEFA está a investigar uma queixa do emblema londrino contra o Dínamo Kiev, fruto desta situação.

Racismo: UEFA investiga queixa do Chelsea contra o Dínamo Kiev

Questionado se o extremo de 18 anos - que recebeu acompanhamento do clube devido à situação em causa - poderá ser opção regular no futuro, Sarri não escondeu, apesar da carga de jogos nas próximas semanas.

«Temos oito jogos nos próximos 28 dias, estou certo que vai começar em dois ou três deles. Futuramente, vai começar em 75 a 80 por cento dos jogos. Ele está bem, tem potencial muito grande e não quero que pare de crescer. Pode tornar-se um dos mais importantes jogadores na Europa», defendeu Sarri.

O Chelsea joga no próximo domingo, no reduto do Cardiff City, em jogo relativo à 32.ª jornada da Premier League.