Mário Rui mostrou-se confiante com a chegada de Rudi Garcia ao comando técnico do Nápoles e desejou que a próxima temporada seja «tão importante» com a que findou recentemente.

«Pessoalmente, não conheço o mister [Rudi García], tenho pena pelo mister [Luciano] Spalletti ter saído porque foi, ao fim ao cabo, era o número um da equipa e aquele que nos ajudou a conseguir este objetivo», disse à Lusa o internacional português, à margem do evento solidário «Sines, Core Mais», evento promovido pela associação Mais Inclusão.

O lateral-esquerdo recordou a conquista histórica do «scudetto» por parte dos italianos. «Foi incrível porque há mais de 33 anos que o Nápoles não conseguia alcançar um objetivo deste género e alcançar [este título] depois do Maradona foi um feito inacreditável, um sonho de carreira tornado realidade», reconheceu.

O internacional português referiu ainda que o título é festejado pelos adeptos «há mais de um mês, nas ruas e por toda a cidade» e que o feito continuará a ser assinalado «até ao início do próximo campeonato».

Mário Rui deixou ainda elogios à política de contratação do Nápoles que apesar de «ter perdido jogadores importantes», «esteve muito bem em contratar outros jogadores tão ou mais importantes ainda».

«No início da época ninguém dava por nós. Estávamos em sexto ou sétimo da classificação, mas depois conseguimos contornar essas adversidades e acabar por ganhar o título, que foi a coisa mais importante», sublinhou.

Sobre a sua permanência no Nápoles, Mário Rui lembrou a ligação contratual com o clube por «mais dois anos» que espera respeitar.

«Para já o objetivo é esse. Ainda tenho mais dois anos de contrato. Embora não se saiba o dia de amanhã, contratualmente ainda tenho mais dois anos de contrato e espero respeitá-lo», acrescentou.

Por último, o futebolista 32 anos abordou o facto de não fazer parte da convocatória de Roberto Martínez para os jogos de apuramento da seleção nacional para o Euro 2024.

«Sendo português claro que o objetivo maior é jogar na seleção, mas respeitando sempre ao máximo as escolhas do treinador e esperar que chegue outra vez essa oportunidade e tentar desfrutá-la quando essa ocasião chegar», concluiu.