Foi preciso recorrer ao desempate por penáltis para encontrar o vencedor da Taça de França, depois de se ter registado um empate 2-2 após os 90 minutos, resultado que se manteve no prolongamento.

Aos 21 minutos as coisas até pareciam bem encaminhadas para que a final fosse quase um passeio para a equipa parisiense. Depois de Dani Alves ter inaugurado o marcador aos 13m, após assistência de Neymar, o astro brasileiro que regressou à titularidade após dois meses afastado por lesão fez um golaço.

Lançado por Di Maria, na cara do guarda-redes do Rennes, Neymar picou a bola e arrancou um chapéu perfeito que dava uma vantagem de dois golos ao campeão francês.

Só que depois de conseguir essa vantagem, a equipa de Tuchel relaxou. Demasiado cedo, pois claro.

E assim, ainda antes do intervalo, o Rennes reduziu a desvantagem, graças a um autogolo de Kimpembe.

O sinal estava dado, mas não foi recebido da melhor forma pelo PSG. E aos 66m, o central moçambicano ex-Sporting e Nacional, Edson Mexer, surgiu na área na sequência de um canto para fazer um cabeceamento indefensável que levou o jogo para prolongamento.

E aí, houve mais receio de perder do que vontade de ganhar. Mbappé ainda rematou ao poste, no único momento em que brilhou, uma vez que acabou expulso devido a uma entrada absolutamente assassina sobre Damien da Silva, mesmo a fechar o prolongamento.

E na marca dos onze metros, foi mais eficaz o Rennes.

Na série de cinco ninguém falhou, mas na primeira volta da morte súbita, o jovem Nkunku, que entrara em campo ao minuto 120, atirou para as nuvens e entregou a Taça ao Rennes.

Esta foi a terceira vez que o Rennes conquistou o troféu, sendo que não o vencia há 48 anos. 

[em atualização]