O Tottenham apresentou esta quarta-feira mais pormenores sobre o projeto que envolve a construção do novo estádio. O clube londrino vai investir cerca de 558 milhões de euros na construção do novo White Hart Lane, sendo que o objetivo é criar um recinto multiusos e adaptado aos novos tempos.

De resto, os S purs já assinaram um acordo com a NFL, liga de futebol americano, válido para os próximos dez anos, que prevê a cedência do novo recinto para a realização de dois jogos por época daquela modalidade, tal como já acontece com o estádio de Wembley.

De acordo com o Guardian, para permitir esta versatilidade de eventos, o clube londrino está disposto a investir num piso relvado retrátil, à imagem do que já acontece por exemplo na Veltins-Arena, casa do Schalke 04. A ideia é construir um piso sintético que será colocado debaixo do relvado. Quando for necessário proceder à alteração de pisos, basta deslocar o relvado para um recinto no exterior do estádio destinado a esse efeito.

A lotação também terá alterações significativas. O projeto prevê um total de 61 mil lugares, um acréscimo de 5 mil em relação ao anterior, e que o torna no segundo estádio com maior capacidade em Inglaterra, logo depois do novo Wembley (90 mil).

Fora de campo, a direção do Tottenham pretende que o novo White Hart Lane seja uma mais-valia não só para o clube mas também para a população londrina, prometendo duplicar o número de postos de trabalho para 3500 e contribuir para a melhoria da economia local.

O estádio terá anexado um hotel com 180 quartos e está prevista a construção de um «passeio celeste», onde os visitantes poderão passear no topo do estádio e desfrutar da vista sobre Londres.

O novo estádio só deverá estar operacional em 2018. Até lá, o Tottenham vai estudando alternativas para os jogos em casa. Para já fala-se na hipótese de Wembley, mas, de acordo com o The Times, os S purs terão a concorrência do Chelsea, que terá intenções de remodelar Stamford Bridge.