A final da Liga dos Campeões, disputada no passado dia 28 de maio, no Stade de France, ficou marcada pelos graves incidentes com adeptos, que obrigaram mesmo a organização a adiar a hora do começo da partida. Um dos problemas registados foi a posse de bilhetes falsos por parte de alguns adeptos.

Depois da final, o Ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, afirmou que circularam entre 30.000 a 40.000 bilhetes falsos, número que a UEFA nunca confirmou.

Esta terça-feira, o diretor-geral de eventos da UEFA, Martin Kallen, foi ouvido no senado francês que está a investigar os incidentes. Kallen desmente o ministro francês, afirmando que o número de bilhetes falsos é bem menor ao que foi anunciado.

«Sabemos que cerca de 2600 bilhetes falsos chegaram aos torniquetes, mas muitos não chegaram. Quantos? Não sabemos e não poderemos ter a certeza. Mas não acreditamos que possa ter atingido o número avançado em França», declarou Martin Kallen.

O dirigente do organismo defende que o que causou a os incidentes na final foram «a greve dos transportes, reações erradas dos assistentes e das forças de segurança e milhares de pessoas junto ao recinto sem bilhete ou com bilhete falso».