Os aplausos ao veterano jogador não abafaram por completo alguns assobios provenientes da mítica «curva sud» onde se concentram os «ultras» do Milan que deram mais importância à derrota da equipa do que à homenagem a Maldini que, à imagem da sua carreira, reagiu com classe: «Estou orgulhoso por não ser como eles», atirou.
A estreia aconteceu, imagine-se, há 24 anos. Nils Liedholm lançava o filho de Cesare, Paolo. Um rapaz de olhos claros e com apenas 17 anos, que pisava o relvado do estádio Friuli, num empate entre Milan e Udinese. Dois anos volvidos, o primeiro golo: Como-Milan, 0-1; decisivo.
Em Março de 1988 chegou à selecção italiana, em partida frente à Jugoslávia (1-1). Essa foi a primeira das 126 internacionalizações, o que perfaz mais de mil jogos entre Milan e squadra azzurra.
Falta-lhe ainda um jogo em Florença. A San Siro disse adeus este domingo, com um currículo tão grande como a história do Milan: sete scudettos, uma Taça de Itália, cinco Supertaças italiana, cinco Taças/Liga dos Campeões, outras tantas supertaças europeias, mais dois títulos intercontinentais e mais um Mundial de Clubes. Um verdadeiro campeão.
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