O presidente da Federação italiana de futebol assumiu uma medida drástica para acabar com os problemas criados por alguns adeptos e que voltaram a verificar-se no último fim-de-semana na Bulgária: acabar com a venda de bilhetes para os jogos da Selecção no estrangeiro. Em causa estão os incidentes de Sofia, à margem do jogo de qualificação para o Mundial 2010. Registaram-se confrontos entre adeptos, foram exibidos no estádio símbolos fascistas e foram ainda atiradas garrafas para o relvado.
«Não pediremos mais bilhetes para os jogos da Itália no estrangeiro», afirmou Giancarlo Abete, em declarações à rádio Anchiio, garantindo ainda que as autoridades vão procurar os responsáveis pelos incidentes. «Quem exibiu as cruzes celtas em Sofia pode ser identificado, tendo em conta os meios técnicos à nossa disposição. Não são adeptos, mas pessoas com tendência para a delinquência, com a intenção de danificar a imagem do futebol e do país. Os bilhetes foram vendidos pela Federação, após verificação prévia do ministério do Interior. Temos o nome das pessoas que adquiriram os ingressos, mas o estádio não tinha controlos de entrada, torniquetes ou meios de leitura, por isso é preciso ver se não entraram outras pessoas que não as signatárias dos bilhetes», afirma, antes de concluir: «Lamento, porque muitas pessoas entre as 144 que compraram bilhete não têm nada a ver com isto.»