Na noite em que o «calcio» viu partir o maior goleador da «Squadra Azzurra», o Inter Milão conquistou a Supertaça de Itália às custas do Nápoles, com um golo solitário de Lautaro Martínez, já para lá do minuto 90.

Uma aparição de Gigi Riva teria sido útil em Riade, uma vez que se assistiu a um recital de desperdício, sobretudo junto à baliza do Nápoles. A turma de Inzaghi rematou por 22 ocasiões, mas visou a baliza de Gollini por apenas cinco vezes. Do outro lado, Sommer apenas teve trabalho por uma vez, em seis remates dos napolitanos.

Este dado espelha a história do jogo, que pode rever, ao detalhe, aqui.

O Inter Milão dominou toda a final, mas, na hora de finalizar, Thuram, Lautaro, Çalhanoğlu e Mkhitaryan não foram capazes de, na maioria das oportunidades, visar a baliza contrária.

Tal ineficácia poderia ter custado muito caro. Porém, o encontro ficou marcado pela expulsão por Simeone, à passagem da hora de jogo. Se o segundo amarelo foi justo, após pisão sobre Acerbi, o primeiro gerou controvérsia. O avançado do Nápoles agarrou o adversário junto à baliza de Sommer e foi admoestado pelo juiz, que voltou (muito) menos paciente do intervalo.

Em inferioridade, Mazzarri reforçou a defesa e lançou Mário Rui, aos 75m.

Todavia, a felicidade dos «nerazzurri» chegou aos 90+2m, quando, em queda, o capitão Lautaro fez, por fim, o golo que valeu a oitava Supertaça.

O regresso da Arábia Saudita, além de amargo, será tenso para a comitiva napolitana, uma vez que as últimas semanas foram marcadas por vários deslizes. Novo desaire junta-se aos rumores lançados pela imprensa, que liga José Mourinho aos campeões italianos.

No campeonato, o Nápoles é apenas nono, com 31 pontos, menos 22 em relação à líder Juventus. Por sua vez, o Inter Milão é vice-líder, com 51 pontos.