Perante o avanço dos números da covid-19 todos os esforços são poucos para travar a progressão da pandemia e são cada vez em maior número as empresas que se adaptam a uma trágica e nova realidade.

É o caso da marca de equipamentos desportivos Macron, que fornece , entre outros clubes, o Sporting, que anunciou esta sexta-feira que se encontra a fabricar luvas, máscaras, batas, fatos individuais e os mais variados equipamentos de proteção de forma a auxiliar no combate à pandemia.

Esta iniciativa do fabricante italiano está englobada no projeto sem fins lucrativos «Stop Covid-19/Macron #noicisiamo» e levou a Macron a colocar toda a sua estrutura operacional e logística em marcha, tanto em Itália como na Ásia, fazendo com que, em menos de 10 dias esteja a realizar-se a toda a velocidade a produção em larga escala de vários tipos de equipamentos de proteção.

Segundo o diretor executivo da empresa italiana era mais que um dever da Macron ajudar com todos os meios de que dispõe na luta contra a covid-19. «Pareceu-nos natural oferecer o nosso ‘know-how’ e cadeias de produção e distribuição num momento de tanta dificuldade para o nosso país e para o mundo inteiro», referiu Gianluca Pavanello.

A Macron tem o seu centro de distribuição em solo italiano, na cidade de Bolonha, e é a partir desta localidade que são distribuídos os produtos para toda a Itália, já que o governo de Roma impôs novas normas que levam a que este tipo de equipamentos, apenas sejam distribuídos dentro do país e no estrito cumprimento das homologações internacionais: «Todos os produtos estão em conformidade com os mais altos padrões e certificações médicas e todo o processo de produção é monitorizado rigorosamente por inspetores», referiu em comunicado a empresa que se dedica ao fabrico de equipamentos desportivos.

A Itália é o pais do mundo com a mais alta mortalidade devido ao novo coronavírus. No país já se verificaram quase 14 mil óbitos, sendo que de um total de quase 60 milhões e meio de habitantes, mais de 115 mil estão infetados com a covid-19, o 3º maior registo do mundo, e mais de 18 mil foram dados como recuperados da doença.