«Sempre que estava a lutar não sentia pressão, apenas o apoio desta multidão. Quando estava lá atrás, sim, sentia pressão. Ouve-se chamar o nosso nome. Mas a lutar não», disse o atleta português sobre o apoio de milhares de pessoas nas bancadas do Pavilhão Atlântico, em Lisboa.
Neto contou um pouco da sua estratégia para a final perante Guillaume Elmont: «O holandês é um judoca muito cauteloso, muito calculista. Tentei fazer o jogo dele, não era possível projectá-lo por ippon. Não era uma boa estratégia. Se isto muda os meus objectivos para os Jogos Olímpicos? Não, tudo se mantém igual. Os meus objectivos continuam a ser chegar às medalhas. Há muitos favoritos. Eu sou um deles, se estiver como hoje nos meus dias.»
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