Se a Seleção Nacional tivesse um jogo agendado com a Rússia, a Federação Portuguesa de Futebol assumiria um boicote motivado pela invasão à Rússia, à semelhança daquilo que já foi feito por Polónia e Suécia.

Isso mesmo foi garantido por João Pinto, vice-presidente da FPF, que esteve no Aeroporto Humberto Delgado, de Lisboa, a acompanhar o regresso a Portugal de Nélson Monte, jogador do Dnipro-1 da Ucrânia.

«Todas as medidas que possamos tomar para ajudar ao fim da guerra, obviamente que estarei de acordo, e a FPF também. Se fosse uma forma de pressão para acabar a guerra, concordava completamente», referiu o dirigente federativo.

Posição idêntica tinha assumido o presidente do Sindicato de Jogadores, Joaquim Evangelista, momentos antes.

«Independentemente do respeito que tenho pelos jogadores russos e pelo povo russo, todas as medidas que sejam importantes para colocar fim a este atentado à humanidade, valem. Temos de ir à ferida, tocar nos interesses da Rússia, para ver se o lunático muda de ideias», afirmou.