A segunda edição dos Jogos Olímpicos devia ter ficado marcada pela estreia de mulheres nas competições, mas isso acabou por ser segundo plano, já que a organização tornou o evento um verdadeiro fracasso.
Atenas pretendia acolher a prova permanentemente, mas como a edição de 1896 foi considerada desastrosa e decorria a Guerra de Creta, Paris foi a cidade escolhida. Nesse mesmo ano, Paris recebeu a Exposição Universal, um empreendimento devidamente planeado, organizado e publicitado, que tinha como uma das suas imagens de marca um monumento erguido nesse ano em Paris: a Torre Eiffel.
Os Jogos Olímpicos foram incluídos no programa da Exposição Universal mas foram mal organizados e divulgados e o público não compareceu. Não houve cerimónias de abertura e encerramento nem instalações com condições mínimas para os atletas. A competição arrastou-se durante cinco meses.
A figura foi um homem, mais precisamente um «homem-borracha» como ficou conhecido o norte-americano Ray Ewry, vencedor das provas de salto em altura, salto em comprimento e triplo salto, todas realizadas ainda sem a ajuda do balanço. Mas o seu compatriota Alvin Kraenzlein conseguiu levar mais ouro para casa: (60 e 110 metros, 200 metros barreiras e salto em comprimento com balanço).
Países |
Ouro |
Prata |
Bronze |
Total |
França |
26 |
41 |
34 |
101 |
Estados Unidos |
19 |
14 |
14 |
47 |
Grã-Bretanha |
15 |
6 |
9 |
30 |
Suíça |
6 |
2 |
1 |
9 |
Bélgica |
5 |
5 |
5 |
15 |
Alemanha |
4 |
2 |
2 |
8 |
Austrália |
2 |
- |
3 |
5 |
Itália |
2 |
2 |
- |
4 |
Dinamarca |
1 |
3 |
2 |
6 |
Hungria |
1 |
2 |
2 |
5 |