O treinador do P. Ferreira, José Mota, salientou o jogo que a sua equipa fez em Alvalade, pois explicou que a diferença de argumentos em relação ao Sporting e a classificação em zona de descida a isso obrigaram. O técnico não deixou, no entanto, de responsabilizar a equipa de arbitragem pelo derrubar da muralha pacense.
José Mota quis «salientar o comportamento positivo do paços», pois «a estratégia delineada para este jogo foi cumprida na íntegra pelos jogadores». «Conseguimos criar alguns lances de grande perigo para baliza do Sporting e tentámos que o resultado tivesse sido outro», continuou o treinador do Paços, reconhecendo que deu a iniciativa de jogo ao adversário.
«O resultado estava ser aquilo que esperávamos, o 0-0, que é sempre um resultado importante num momento em que se encontra o P. Ferreira», declarou José Mota, dando em seguida a explicação para o modo como os seus jogadores se apresentaram em campo: «É verdade que gostaria de chegar a Alvalade e jogar de uma forma diferente, mais atrevida. Mas, pelo valor que o adversário tem e pelo lugar que ocupamos na classificação, tínhamos forçosamente que agir desta forma.»
O treinador pacense reconheceu a «toada mais ofensiva do Sporting», mas «sem conseguir criar grandes oportunidades de golo, pois os seus jogadores estiveram «perfeitos em temos tácticos».
José Mota atribuiu assim responsabilidades a Elmano Santos e seus assistentes pela derrota: «Lamento que o golo do Sporting, referindo-me à equipa de arbitragem, tivesse sido marcado em fora-de-jogo, ou seja, ao que me parece, o Liedson econtrava-se fora-de-jogo e tinha partido dessa posição aquando do remate do Niculae.»
O treinador do Paços continuou na análise ao árbitro para dizer que «as três primeiras faltas dos jogadores do P. Ferreira foram punidas com cartão amarelo». «Esta forma de actuar, é claro, inibe quando nos primeiros 15/20 minutos se pune de uma forma muito forte os jogadores», admitindo que gostava que «o Sporting tivesse vencido desta forma regular».